quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ENERGIA ELÉTRICA

Objetivo

Esse trabalho tem como objetivo ampliar nossos conhecimentos sobre o assunto de eletricidade, cada aluno apresentará mais afundo sobre os seguintes tópicos:

  • Usinas geradoras de energia elétrica (Frederico Aguiar)
  • Transmissão de energia elétrica (Frederico Aguiar)
  • Transformadores elétricos (Ludimille Basilato)
  • Voltagem de pico e voltagem eficaz (Gabriela Cristina)
  • Efeito Joule (José Carlos)
  • Efeito corona (José Carlos)
  • Projeto, construção e manutenção das linhas de transmissão (Hellen)
  • Subestações (Breno Nunes) 

Introdução

Eletricidade

A eletricidade é um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas, ou em movimento, e por sua interação. Quando uma carga se encontra em repouso, produz forças sobre outras situadas à sua volta. Se a carga se desloca, produz também campos magnéticos.
Há dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. As cargas de nome igual (mesmo sinal) se repelem e as de nomes distintos (sinais diferentes) se atraem.
A eletricidade se origina da interação de certos tipos de partículas sub-atômicas. A partícula mais leve que leva carga elétrica é o elétron, que -- assim como a partícula de carga elétrica inversa à do elétron, o próton, transporta a unidade fundamental de carga. Cargas elétricas de valor menor são tidas como existentes em sub-partículas atômicas, como os quarks.
Os átomos, em circunstâncias normais, contêm elétrons, e, frequentemente, os que estão mais afastados do núcleo se desprendem com muita facilidade. Em algumas substâncias, como os metais, proliferam-se os elétrons livres. Dessa maneira, um corpo fica carregado eletricamente graças à reordenação dos elétrons.


I.  Usinas geradoras de energia elétrica


·        Usina eólica

A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.
Funcionamento:
Converte a energia eólica dos ventos em energia cinética na turbina.
Converte a energia cinética da turbina em energia elétrica no gerador.
Vantagens
Desenvolvimento de tecnologia própria.
Utilização de insumo energético natural, não-poluente e renovável
(ventos).
Possibilidade de implantação mais próxima do mercado consumidor.
Desvantagens
Altíssimo custo de implantação.
Necessidade de situação geográfica favorável (ventos intensos e
constantes), que reduzem a quantidade de locais de implantação.



·      Usina hidrelétrica

Uma usina hidrelétrica ou central hidroeléctrica é um complexo arquitetônico, um conjunto de obras e de equipamentos, que tem por finalidade produzir energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio.
Funcionamento
Converte a energia potencial da água represada em energia
cinética (da água).
Converte a energia cinética da água em energia cinética na turbina.
Converte a energia cinética da turbina em energia elétrica no gerador.
Vantagens
Utilização de insumo energético natural, renovável e não-poluente
(água).
Uso de tecnologia própria.
Grande potencial hidrelétrico em nosso país.
Desvantagens
Grande distanciamento entre a usina e os principais centros
consumidores.
Profundas alterações ambientais (climáticas) produzidas pelo
armazenamento de grandes massas de água.
Deslocamento e, até, extinção de populações animais e vegetais, em
função do desapropriamento e da inundação de grandes áreas de terra.
Possibilidade de destruição de sítios arqueológicos, etc.



·        Usina termoelétrica

Central Termoeléctrica ou Usina Termoelétrica ou Usina Termelétrica é uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica/eletricidade a partir da energia liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão de algum tipo de combustível renovável ou não renovável. Outras formas de geração de eletricidade são energia solar, energia eólica ou hidreletrica.
Funcionamento
Converte a energia térmica gerada pela queima de combustível em
energia cinética do vapor d’água em movimento.
Converte a energia cinética do vapor d’água em energia cinética na
turbina.
Converte a energia cinética da turbina em energia elétrica no gerador.
Vantagens
Baixo custo de implantação (comparados aos custos de usinas
hidrelétricas e nucleares).
Uso de tecnologia própria.
Possibilidade de implantação mais próxima do mercado consumidor.
Desvantagens
Utilização, na maioria das vezes, de combustíveis fósseis nãorenováveis. Elevadíssimos índices de poluição ambiental.




·       Usina Nuclear

Transformar energia nuclear (gerada pela queima de combustível
nuclear) em energia elétrica.

Funcionamento
Converte a energia nuclear, liberada pela “queima” do combustível
nuclear, em energia térmica.
Converte a energia térmica em energia cinética do vapor d’água em
movimento.
Converte a energia cinética do vapor d’água em energia cinética na
turbina.
Converte a energia cinética da turbina em energia elétrica no gerador.
Vantagens
Desenvolvimento de tecnologia própria.
Utilização do potencial nuclear brasileiro, pois temos considerável
reserva de urânio em solo nacional.
Possibilidade de implantação mais próxima do mercado consumidor.
Desvantagens
Altíssimo custo de implantação.
Possibilidade de acidente nuclear.



II. Transmissão de energia elétrica

Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar
a energia elétrica desde a fase de geração até a fase de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo. Essa energia é transmitida em corrente alternada em elevadas tensões. Os elevados potenciais de transmissão se justificam para evitar as perdas por aquecimento e redução no custo de condutores e métodos de transmissão da energia, com o
emprego de cabos com menor bitola ao longo das imensas extensões a serem transpostas, que ligam os geradores aos centros consumidores.

Componentes de um sistema de transmissão:

Torres

Para linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de forma a evitar contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente atravessem a região. As torres devem suportar os cabos em condições extremas, determinadas basicamente pelo tipo de cabo, regime de ventos da região, terremotos, entre outros eventos.

Isoladores

Os cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, evitando a dissipação da energia através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros.

Subestações

As linhas de transmissão são conectadas às subestações, que dispõe de mecanismos de manobra e controle, de forma a reduzir os transitórios que podem ocorrer durante a operação das linhas.




III. Transformador
Os transformadores são dispositivos ou máquinas estáticas capazes de aumentar ou diminuir uma tensão elétrica e conseqüentemente uma corrente elétrica circulante através das suas espiras energizadas (bobinas ou enrolamentos) que são denominados por primário e secundário e ligadas a um núcleo central de grande massa.



Funcionamento
Ao ligar o enrolamento primário em uma fonte de tensão, bateria, por exemplo, acontecerá que a diferença de potencial fará com que uma corrente alternada circule pelas espiras desse enrolamento.
Surgirá um campo magnético no interior dessa bobina, o qual, por sua vez, fará com que o núcleo de ferro seja imantado, ou seja, se torne um ímã.
As linhas de indução do campo magnético que surgem na bobina primária passam também para a bobina secundária, surgindo, por conseqüência, um fluxo magnético nas espiras do enrolamento secundário.
Dessa forma aparecerá uma tensão entre os terminais na bobina secundária.

TRANSFORMADORES









FABRICAÇÃO
É formado por uma peça de ferro, chamada de núcleo do transformador, que entorno dele fica enrolado duas bobinas, separadas uma da outra.
Em uma dessas duas bobinas aplica-se a diferença de potencial que se quer aumentar ou diminuir.
A bobina que recebe essa tensão é chamada de enrolamento primário do transformador. Após ser transformada, a tensão vai para a segunda bobina chamada de enrolamento secundário do transformador


FIO NEUTRO (Terra) X  FIO FASE (Vivo)
A rede elétrica que temos em casa  é normalmente formada por esses dois fios.o fio neutro que possui potencial zero e o fio fase   por onde a tensão elétrica é transmitida.
Como haverá diferença de potencial vai haver tensão elétrica.Na rede elétrica a tensão é alternada ,já que o potencial elétrico do fio fase é uma forma de onda senoidal,isto é varia ao longo do tempo.  


IV. Voltagem de pico e voltagem eficaz
A voltagem que recebemos em nossas residências, é  proveniente do transformador de rua, é uma voltagem alternada, isto é, o seu sentido é invertido periodicamente, como mostra o gráfico a seguir.



Como já dissemos, estas inversões de sentido são muito rápidas, pois sua frequência é de 60 hertz, isto é, a voltagem muda de sentido 120 vezes por segundo.
Vemos pelo gráfico, que a voltagem não é constante, como acontece com uma corrente contínua. O seu valor varia rapidamente: passa por um valor máximo, decresce, chega a zero, inverte de sentido, atinge um valor igual ao valor máximo, porém sem sentido contrário, torna a se anular e assim sucessivamente. O valor máximo atingido pela voltagem alternada é denominado valor de pico e, para o caso mostrado na fig, este valor é de 154 V. Entretanto, quando fornecemos o valor de uma voltagem alternada, estamos normalmente nos referindo não à voltagem de pico, mas a uma quantidade denominada valor eficaz da voltagem.
Este valor eficaz seria o valor de uma voltagem constante (contínua) que dissipasse, durante o tempo de um período, em que uma resistência R, a mesma energia térmica que é dissipada em R pela voltagem alternada, durante o mesmo intervalo de tempo. Pode-se mostrar que entre a voltagem eficaz e a voltagem de pico existe seguinte relação:



Então, para o gráfico temos:






V. O Efeito Joule

Quando um condutor é aquecido ao ser percorrido por uma corrente elétrica, ocorre uma transformação de Energia Elétrica em Energia Térmica. Este fenômeno é conhecido como Efeito Joule, em homenagem ao Físico Britânico James Prescott Joule (1818-1889).
Esse fenômeno ocorre devido o encontro dos elétrons da corrente elétrica com as partículas do condutor. Os elétrons sofrem colisões com átomos do condutor, parte da energia cinética (energia de movimento) do elétron é transferida para o átomo aumentando seu estado de agitação, conseqüentemente sua temperatura. Assim, a energia elétrica é transformada em energia térmica (calor).
A descoberta da relação entre eletricidade e calor trouxe ao homem vários benefícios. Muitos aparelhos que utilizamos no nosso dia-a-dia têm seus funcionamentos baseados no Efeito Joule alguns exemplos são: torradeira e ferro elétrico
O Chuveiro também é um exemplo e O funcionamento desse aparelho ocorre de forma bem simples. O chuveiro é composto de dois resistores, que é um fio espiralado feito de metais que possibilitam um aquecimento rápido e prático, um de alta potência e outro de baixa potência de aquecimento, e um diafragma de borracha. Os resistores ficam fixados no interior do chuveiro. Para selecionar o tipo de banho que se deseja tomar, existe na sua parte exterior uma chave seletora que é capaz de mudar o tipo de resistência, aumentando ou diminuindo a potência do chuveiro e, consequentemente, a temperatura do banho.

A água ao circular pelo chuveiro pressiona o diafragma de borracha, este por sua vez aproxima os contatos da resistência aos contatos energizados, situados no cabeçote do aparelho. Assim, a água ao passar pelos terminais do resistor quente se aquece, tornando o banho bem quentinho e agradável.

VI. Efeito Corona
O efeito Corona é também conhecido como fogo de Santelmo. O efeito corona é um fenômeno relativamente comum em linhas de transmissão com sobrecarga. Devido ao campo elétrico muito intenso nas vizinhanças dos condutores, as partículas de ar que os envolvem tornam-se ionizadas e, como consequência, emitem luz quando da recombinação dos íons e dos elétrons. O nome Fogo de Santelmo vem de Santo Elmo, padroeiro dos marinheiros, e surgiu quando antigos marinheiros observavam navios com os mastros envolvidos por uma tênue luz. A superstição cuidou de transformar esse fenômeno em aparição divina. Posteriormente, porém, observou-se que tal aparição ocorria principalmente nas regiões tropicais, em condições que precediam tempestades. As nuvens eletrizadas induziam cargas nas pontas dos mastros, produzindo o efeito corona.









VII. Projeto, Construção e manutenção das linhas de Transmissão

Construção de Linhas de Transmissão:
• Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto
do meio ambiente e projetos;
• Desmatamentos e desflorestamentos;
• Escavações e fundações civis;
• Montagem das estruturas metálicas;
• Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
• Lançamento de cabos (condutores elétricos);
• Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);
• Tensionamento e fixação de cabos;
• Ensaios e testes elétricos.
Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os
circuitos desenergizados, via de regra, destinadas à ampliação ou em substituição
a linhas já existentes, que normalmente estão energizadas. Dessa forma é
muito importante a adoção de procedimentos e medidas adequadas de segurança,
tais como: seccionamento, aterramento elétrico, equipotencialização de
todos os equipamentos e cabos, dentre outros que assegurem a execução doserviço com a linha desenergizada (energizada).

Inspeção de Linhas de Transmissão
Neste processo são verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a altura
dos cabos elétricos, condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão
da linha de domínio. As inspeções são realizadas periodicamente por terra
ou por helicóptero.

Manutenção de Linhas de Transmissão
• Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma
série de “discos”, cujo objetivo é isolar a energia elétrica da estrutura);
• Limpeza de isoladores;
• Substituição de elementos pára-raios;
• Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;
• Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
• Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc.



VIII. Subestação

Uma Subestação é uma instalação elétrica de alta potência, contendo equipamentos para transmissão, distribuição, proteção e controle de energia elétrica.
Funciona como ponto de controle e transferência em um sistema de transmissão elétrica, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de tensão e funcionando como pontos de entrega para consumidores industriais.
Durante o percurso entre as usinas e as cidades, a eletricidade passa por diversas subestações, onde aparelhos chamados transformadores aumentam ou diminuem a sua tensão. Ao elevar a tensão elétrica no início da transmissão, os transformadores evitam a perda excessiva de energia ao longo do caminho. Já ao rebaixarem a tensão elétrica perto dos centros urbanos, permitem a distribuição da energia por toda a cidade.
Apesar de mais baixa, a tensão utilizada nas redes de distribuição ainda não está adequada para o consumo residencial imediato. A instalação de transformadores menores, instalados nos postes das ruas para reduzir ainda mais a tensão que vai diretamente para as residências, comércios e outros locais de consumo.
É importante lembrar que o fornecimento de energia elétrica no Brasil é feito por meio de um grande e complexo sistema de subestações e linhas de transmissão, interligadas às várias usinas de diversas empresas. Assim, uma cidade não recebe energia de uma única usina, e sim com a energia gerada por diversas usinas hidrelétricas, termelétricas e até nucleares, dependendo da região










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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Motores Elétricos

Introdução
Motores elétricos estão por toda parte! Em sua casa, praticamente tudo que se move devido à eletricidade usa um motor elétrico CA (corrente alternada) ou CC (corrente contínua).

Entender como funciona um motor elétrico ajuda a aprender muito sobre ímãs, eletroímãs e eletricidade em geral. Este artigo mostra como os motores elétricos funcionam.


Por dentro de um motor de corrente contínua
Vamos começar examinando o esquema geral de um simples motor elétrico CC de dois pólos. Um motor simples tem seis partes, conforme mostrado no esquema abaixo:
·         armadura ou rotor
·         comutador
·         escovas
·         eixo
·         ímã de campo
·         fonte de alimentação CC de qualquer tipo



Um motor elétrico funciona basicamente devido a ímãs e magnetismo: um motor usa ímãs para criar movimento. Se você já brincou com ímãs, conhece a lei fundamental de todos eles: pólos opostos se atraem e pólos iguais se repelem. Se você pegar duas barras de ímã com as extremidades marcadas "norte" e "sul", então a extremidade norte de um ímã atrairá a extremidade sul do outro. Por outro lado, a extremidade norte de um ímã repelirá a extremidade norte do outro (assim como a sul repelirá a sul). Dentro de um motor elétrico essas forças de atração e repulsão criam movimento de rotação.
No esquema acima, você pode ver dois ímãs no motor: a armadura (ou rotor) é um eletroímã, ao passo que o ímã de campo é um ímã permanente (o ímã de campo também pode ser um  eletroímã, mas na maioria dos motores pequenos isso não acontece, para economizar energia).


O motor elétrico de um brinquedo
O motor apresentado aqui é um motor elétrico simples, normalmente usado em brinquedos:

Como você pode observar, este é um motor pequeno, com diâmetro pouco maior do que uma moeda de 50 centavos. Do lado de fora estão a carcaça de aço que compõe o corpo do motor, um eixo, uma tampa de náilon e dois fios para ligar à pilha. Se você conectar os fios do motor a uma pilha de lanterna, o eixo gira. Se você inverter os fios, ele gira na direção oposta. A seguir estão duas outras vistas do mesmo motor. Observe as duas fendas na lateral da carcaça de aço na segunda foto - a finalidade delas ficará evidente na seqüência do texto.



A tampa de náilon é mantida no lugar por duas lingüetas que fazem parte da carcaça de aço. Pressionando as lingüetas para baixo é possível liberar a tampa e removê-la. Dentro das tampas estão as escovas do motor. Essas escovas transferem energia da bateria para o comutador enquanto o motor gira:



Outras peças de motores elétricos
O eixo sustenta a armadura e o comutador. A armadura é um conjunto deeletroímãs (neste caso, três). A armadura neste motor é um conjunto de finas placas de metal unidas, com fios de cobre enrolados em volta de cada um dos três pólos da armadura. As duas pontas de cada fio (um fio para cada pólo) são soldadas em um terminal e então cada um dos três terminais é ligado a uma das placas do comutador. As figuras abaixo facilitam a visão da armadura dos terminais e do comutador:


A peça final de qualquer motor elétrico CC é o ímã de campo. O ímã de campo neste motor é formado pela própria carcaça, mais os dois ímãs permanentes curvos:



Uma extremidade de cada ímã fica encostada na fenda da carcaça, e o clipe de retenção pressiona as outras extremidades de ambos os ímãs .


Eletroímãs e motores
Para entender como um motor elétrico funciona é importante entender como o eletroímã funciona. (Como funcionam os eletroímãs explica mais detalhes).
Um eletroímã é a base de um motor elétrico. Você pode entender como um motor funciona imaginando a seguinte situação. Digamos que você tenha criado um eletroímã simples enrolando 100 voltas de fio em um prego e conectando os terminais do fio a uma pilha. O prego se transforma em um ímã e tem um pólo norte e um pólo sul enquanto a bateria estiver conectada.
Agora digamos que você pegue seu eletroímã feito com prego, atravesse um eixo no meio do prego e o suspenda no meio de um ímã tipo ferradura, conforme mostrado na figura abaixo. Se você ligar uma bateria ao eletroímã de modo que o pólo norte apareça conforme mostrado, a lei básica do magnetismo diz a você o que acontecerá: o pólo norte do eletroímã será repelido pelo pólo norte do ímã tipo ferradura e atraído pelo pólo sul do ímã tipo ferradura. O pólo sul do eletroímã será repelido de maneira similar. O prego se moverá metade de uma volta e então parará na posição mostrada.


Você pode ver que esse movimento de meia-volta é simplesmente devido à maneira como ímãs se atraem e repelem naturalmente. O importante para um motor elétrico é ir uma etapa adiante, de modo que, no momento em que esse movimento de meia-volta se completar, o campo do eletroímã tenha o sentido invertido. A inversão faz com que o eletroímã complete outra meia-volta de movimento. Para inverter o campo magnético basta mudar a direção do fluxo dos elétrons no fio (invertendo a corrente que vem da bateria). Se o campo do eletroímã for invertido precisamente no momento final da meia-volta de movimento, o motor elétrico girará livremente.


Armadura, comutador e escovas
Veja a imagem da página anterior. Aarmadura ocupa o lugar do prego em um motor elétrico. A armadura é um eletroímã feito enrolando-se fio fino em volta de dois ou mais pólos de um núcleo de metal.
A armadura possui um eixo, e o comutador é conectado ao eixo. No diagrama à direita há três diferentes imagens da mesma armadura: frontal, lateral e na direção do eixo. Na imagem na direção do eixo, a bobina foi ocultada para deixar o comutador mais destacado. Você pode ver que o comutador é simplesmente um par de placas presas ao eixo. Essas placas fornecem duas conexões para a bobina do eletroímã.



O trabalho de "inversão do campo elétrico" de um motor elétrico é feito por duas peças: o comutador e as escovas.

A figura mostra como o comutador e as escovas trabalham em conjunto para fazer com que a corrente flua para o eletroímã e também para inverter o sentido em que os elétrons estão fluindo exatamente no momento correto. Os contatos do comutador são fixados ao eixo do eletroímã, de modo que eles giram junto com este. As escovas são somente duas peças de metal flexível ou grafite que fazem contato com o comutador.






Como interagem as partes do motor elétrico
Juntando todas essas peças, surge um motor elétrico:



Nesta figura, a bobina da armadura foi ocultada de modo que fique mais fácil ver o comutador em ação. O importante a ser observado é que, à medida que a armadura passa pela posição horizontal, os pólos do eletroímã são invertidos. Devido à inversão, o pólo norte do eletroímã fica sempre acima do eixo, de modo que ele possa repelir o campo magnético do pólo norte do ímã de campo e atrair o do pólo sul do ímã campo.
Se você puder pegar um pequeno motor elétrico, verá que ele possui as mesmas peças descritas acima: dois pequenos ímãs permanentes, um comutador, duas escovas e um eletroímã feito enrolando-se fio ao redor de uma peça de metal. Entretanto, quase sempre o rotor terá três pólos em vez de dois, como explicado neste artigo. Há duas boas razões para que um motor tenha três pólos:
·         fazer com que o motor tenha uma melhor dinâmica. Em um motor de dois pólos, se o eletroímã estiver no ponto de equilíbrio, na horizontal perfeita entre os dois pólos do campo magnético, quando o motor der partida, a armadura pode travar. Isso nunca ocorre em um motor de três pólos.
·         a cada vez que o comutador atinge o ponto em que ele inverte o campo em um motor de dois pólos, o comutador coloca a bateria em curto-circuito (conecta diretamente os terminais positivo e negativo) durante um momento. Isso gasta energia e descarrega a bateria sem necessidade. Um motor de três pólos também resolve esse problema.
É possível ter qualquer número de pólos, dependendo do tamanho do motor e da aplicação específica para a qual será usado.


Motores em todos os lugares
Examine sua casa e descobrirá que ela está cheia de motores elétricos. Este é  uma experiência interessante: ande pela sua casa e conte todos os motores que encontrar. Começando pela cozinha, há motores:
·         no exaustor sobre o fogão e no forno de microondas  
·         na batedeira
·         no abridor de latas
·         na geladeira - na realidade, dois ou três: um para o compressor, um no ventilador dentro da geladeira e também um no fabricador de cubos de gelo
·         no misturador  
·         provavelmente, até no relógio do forno
Na lavanderia, há um motor elétrico:
·         na lava-roupas
·         na secadora
·         na  chave elétrica para parafusos
·         no aspirador de pó
·         na serra elétrica
·         na furadeira elétrica
Mesmo no banheiro, há um motor:
·         na escova de dente elétrica
·         no secador de cabelos
·         no barbeador elétrico
O seu carro está cheio de motores elétricos:
·         vidros elétricos (um motor para cada janela)
·         ventiladores do aquecedor e do radiador
·         limpadores de pára-brisas
·         motor de partida
·         antena elétrica do rádio
Além disso, há motores em todos os outros locais:
·         diversos no videocassete
·         diversos no gravador de CD ou no gravador de fitas
·         muitos em um computador (cada disco rígido tem dois ou três)
·         a maioria dos brinquedos que se movem tem pelo menos um motor
·         relógios elétricos
·         porta automática de garagem
·         bombas de aquário
Andando pela casa, contei mais de 50 motores elétricos localizados em todos os tipos de dispositivos. Tudo que se move usa um motor elétrico.
Para obter mais informações sobre motores (incluindo como construir um você mesmo!), consulte os links da próxima página.


Integrantes do grupo : Breno Nunes
                              Bruna Lacerda
                              José Carlos
                              Gabriela Cristina